Forçou? Perdeu (-se)!

| foto: oticacotidiana

A vida tem dessas: você quer muito alguma coisa ou alguém, mas à medida que tenta, o que é desejado se afasta. Emburrados, ou talvez com os olhos cheios de esperança, força a barra e tenta mais uma vez. Outra. Uma mais. Empurra, puxa, se ajusta em espaços que não são seus. Tudo vivendo a esperança de ter.

Num dado momento, talvez por cansaço ou frustração, eis que percebe que o melhor a fazer é deixar ir e focar-se em algo diferente ou simplesmente relaxar. Do relaxamento vem a paz, que sempre permite uma enxurrada de coisas boas.

Ao contrário do que a nossa filosofia do mérito diz, nem sempre o esforço compensa e, às vezes, afastar-se ajuda a curar, se (re) conhecer e abrir-se para o novo. E o novo é sempre uma possibilidade de viver coisas boas. 



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