Nada além do horizonte
Olhando para nada além do horizonte, ele começara a dar sinais de que havia acordado.
Parou e pensou por um bom tempo. Já sabia que vivera muito, mesmo sabendo de sua pouca idade. Pensara em noites mal dormidas, acontecimentos espasmódicos e concluiu: o que ele pensara e almejava como oxigênio para os seus pulmões está morto, ou melhor, nunca existiu.
Aprendemos a viver sem muitas coisas, e ele sabe que vai ficar bem, só não sabe quando.
Footnote:
É triste notar que as pessoas se contentam com cópias e montagens descartáveis.
É triste notar que as pessoas se contentam com cópias e montagens descartáveis.
Vinicius Gericó
ola@viniciusgerico.com
Jornalista, Relações Públicas e Comunicólogo, apaixonado por contar histórias e conectar pessoas. Blogueiro, vegetariano e ciclista nas horas vagas, movido por curiosidade infinita e um otimismo indispensável para viver nos dias atuais. Cinéfilo de carteirinha - especialmente de ficção - fã de literatura existencial e sempre em busca de novos aprendizados. Faz piadas com frequência e acha a vida um tanto banal demais para manter viva as experiências ruins.
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