O incômodo de uma traição ou decepção

A ideia de que somos a evolução em pessoa, em momentos de relevo dos sentimentos, caem por terra






Zapeando os canais da TV, parei numa cena de programa, cujo destaque era a decepção. A decepção ou traição pode ser comparada à dor de perder algo ou alguém. Sofremos muito ao sabermos de uma verdade. Para esquecer, é tudo muito complexo e muitas vezes levamos mais da metade de uma vida para tentar compreender. Mas o melhor a fazer é esquecer, mas esquecer do lado da mágoa e raiva e manter o que foi aprendido.
Quem fala algo, geralmente esquece, mas quem escuta, raramente. Aquilo que ouvimos fica em nosso consciente e se for algo mais forte, vai até para o inconsciente. Vale a pena pensar no que iremos dizer para alguém, pois esse alguém pode se machucar, e você pode nem entender o motivo de uma separação.
Existem pessoas especiais em nossas vidas, que sem elas se darem conta nos ensinam muito. Elas são capazes de compreender parte do que sentimos e de alguma maneira nos ajudam com suas palavras e ações confortantes. Àquele velho clichê de que às vezes vamos só pela embalagem é palpável, quando retiramos o produto dela. Notamos aí que não é algo nobre ou algo a ser mantido. Julgando demais sem conhecer, que às vezes perdemos a oportunidade de conhecer pessoas boas.
Costumam dizer que evoluímos muito, mas em pleno século XXI, ainda vejo que há pessoas com a mentalidade fragmentada. Seja pelo preconceito que assombra as suas cabeças, seja a forma pessoal de tratar o outro -- esse outro pode ser qualquer ser vivente.
Às vezes penso que o que aprendemos não passamos a diante. Uma vez que, às vezes, acabamos fazendo o mesmo que tanto abominamos. E é por isso o mundo está da maneira que está. Nós costumamos a só olhar o que nos é apropriado e muitas vezes nos esquecemos de pequeno-grandes detalhes que fazem uma grande diferença.



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